quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eu acompanhei um parto normal

Desde que tive meus filhos, nascidos de cesariana (o médico dizia que minha bacia era estreita e eu não poderia ter parto normal), fiquei intrigada com o assunto. Meu maior sonho era ter parto normal.

O Brasil é o país campeão em cesarianas, com cerca de 80% pelos planos de saúde e 26% pelo SUS. Porém, o índice recomendado pela Organização Mundia da Saúde é de 15%. É um absurdo o que vivemos aqui.

O que muita gente não sabe é que há muitos riscos para a mamãe e para o bebê nas cesarianas. Quanto mais as taxas se distanciam dos 15% recomendados, maiores as chances de mortalidade materna, mortalidade fetal, bebês prematuros e com baixo peso, entre outros problemas.

Por isso, a revista Na Mochila resolveu fazer uma campanha pelo parto normal. Teremos três edições falando sobre o tema. Nesta primeira reportagem, na edição abril/10, eu mesma acompanhei de pertinho as horas finais da gestãção da Giliane até o nascimento do bebê, ou melhor, DA bebê, uma menininha linda, chamada Rafaela. Foi pura emoção, talvez a reportagem mais importante em toda a minha carreira como jornalista.

Tudo isso só foi possível com a ajuda da obstetra Dra Luciane Toshiyuki, que também defende o nascimento por meio de parto normal e, com suas mãos abençoadas e uma habilidade impressionante, trouxe "à luz" a Rafaela.

Se você quer ver o momento exato do nascimento da Rafaela, é só assistir ao vídeo abaixo. E não perca a reportagem na revista, ok?




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