As crianças e os adolescentes brasileiros estão, em média, 12% acima do peso, número que pode chegar a 35% em alguns casos. Os dados são do Ministério da Saúde e foram revelados nesta semana pelo pediatra e professor Luis Cláudio Gonçalves de Castro, durante o III Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo. O problema pode aumentar a perda de massa óssea em crianças e adolescentes, favorecendo a osteoporose no futuro.
A obesidade consiste num processo de inflamação do tecido adiposo. Em grandes quantidades, como é o caso atual das crianças e adolescentes brasileiros, compromete a aquisição de massa óssea. Além da obesidade, outras doenças adquiridas na infância também atrapalham o desenvolvimento ósseo. As principais são a diabetes tipo 1, artrite, Lupus e doenças inflamatórias intestinais. As quatro enfermidades têm algo em comum: diminuem os níveis de vitamina D.
Caso o problema continue, no futuro teremos mais idosos com osteoporose. A osteoporose é, portanto, uma doença pediátrica com manifestação geriátrica.
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