Quando se tem um bebê em casa, os cuidados com sua
pele devem ser redobrados. Nos pequenos, ela é mais fina, tem menos cabelo e as
glândulas sudoríparas são menos ativadas. Em um recém-nascido, por exemplo, a
pele tem menos fibras elásticas e colágenas. Isso justifica porque na infância
a penetração de substâncias tóxicas pela pele é muito maior. “É mais fácil os
pequenos desenvolverem bolhas ou feridas ao serem expostos ao calor, irritantes
químicos, traumatismos, além das doenças inflamatórias”, diz o dermatologista
Fernando Passos de Freitas. Conheça os problemas mais comuns:
1. Dermatite seborréica: é um tipo de caspa que,
geralmente, surge de forma leve na cabeça no bebê. No entanto, pode evoluir e
se espalhar para outras regiões do corpo. É muito comum e pode desaparecer ao
longo dos meses.
2. Cútis marmorata: espécie de rendilhado que surge
na pele do bebê nos dias mais frios, devido a uma reação vasomotora. É
considerada normal.
3. Icterícia fisiológica: mais popular, é identificada
quando a pele do bebê fica em um tom amarelado; mas se não desaparece em alguns
dias, um médico deve ser consultado.
4. Substância caseosa: uma camada que recobre a
pele, semelhante ao efeito do verniz. Não deve se removida, pois possui função
bactericida e acaba se soltando naturalmente com a sequência de banhos.
5. Lanugem: são pelos que alguns bebês têm no rosto,
tronco e costas. Mas são eliminados de forma natural.
6. Hiperpigmentação dos genitais: alguns bebês podem
apresentar um tom mais escuro nos órgãos genitais que desaparece com o
tempo.
7. Hiperplasia sebácea: são bolinhas que surgem na
região do nariz e somem em pouco tempo.
8. Dermatite das fraldas: ocorre devido à ação
irritativa da amônia da urina, associada às bactérias ou fungos presentes na
região. Desaparece totalmente, até sem tratamento, quando a criança para de
usar fraldas.
9. Dermatite de contato: como a criança tem a pele
mais delicada, é mais suscetível à alergia. Por isso, é melhor evitar talcos
perfumados, hidratantes e sabonetes.
10. Pintas e manchas de nascença: o bebê pode nascer
com uma mancha vermelha na nuca, porém a lesão normalmente desaparece. Se a
criança tiver alguma pinta de nascença escura deve ser avaliada por um
especialista, para evitar evolução para outro tipo de lesão.
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