Elas já tiveram o recesso de julho para brincar, descansar e
passear. Agora, o momento é de voltar a estudar e reencontrar os colegas.
Melhor ainda se a carteira de vacinação estiver em dia, uma ação que depende
dos pais, já que as crianças são mais suscetíveis a infecções, pois têm o
sistema imunológico ainda “imaturo”. A imunização é a melhor forma de proteger
os baixinhos.
A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, e a varicela
(catapora), por exemplo, são doenças contagiosas que um único aluno pode
facilmente espalhar aos demais colegas. Segundo a médica Isabella Ballalai,
diretora da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações, o prejuízo aumenta
quando lembramos que a criança terá de ficar afastada da escola por pelo menos
uma semana, se não tiver complicações maiores. A especialista lembra que as
crianças não têm os mesmos hábitos de higiene dos adultos, como lavar as mãos
várias vezes ao dia para eliminar o risco de determinados males. “Elas costumam
passar horas em salas fechadas, colocam mãos e brinquedos na boca, além da
convivência com os coleguinhas durante brincadeiras e atividades. Por isso, o
contágio acaba sendo maior”, afirma.
A especialista destaca a importância de também imunizar as
crianças que estão em fase escolar contra hepatite A, sarampo, caxumba,
rubéola, meningite e, dependendo da região, febre amarela. “Os pais precisam estar
atentos às doses de reforço de determinadas vacinas, como a de coqueluche, que
deve ser aplicada entre 15 e 18 meses e 4 e 6 anos. Quando você vacina o seu
filho também está contribuindo para a saúde dos outros alunos, que têm contato
diário com ele”, acrescenta.
Professores
e funcionários vacinados
Os profissionais que lidam com crianças também devem estar com as vacinas em dia, já que podem contrair e transmitir doenças. A médica Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da Sanofi, ressalta: “Professores e funcionários de escolas e creches precisam manter seus calendários de vacinação atualizados. Em função do aumento na incidência de coqueluche nos últimos anos e da alta transmissão da doença em escolas, a vacina acelular contra coqueluche também está indicada para esses profissionais, não apenas para proteger sua saúde, mas também para evitar a transmissão da bactéria causadora da doença as crianças, que são mais vulneráveis às complicações da coqueluche”.
Os profissionais que lidam com crianças também devem estar com as vacinas em dia, já que podem contrair e transmitir doenças. A médica Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da Sanofi, ressalta: “Professores e funcionários de escolas e creches precisam manter seus calendários de vacinação atualizados. Em função do aumento na incidência de coqueluche nos últimos anos e da alta transmissão da doença em escolas, a vacina acelular contra coqueluche também está indicada para esses profissionais, não apenas para proteger sua saúde, mas também para evitar a transmissão da bactéria causadora da doença as crianças, que são mais vulneráveis às complicações da coqueluche”.
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